quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MÚSICA DIGITAL X CD

Recebemos dois e-mails nesta semana, um de nosso amigo Eduardo Marques, sobre as vendagens de arquivos digitais, basicamente dizendo que só MPB vende este formato aqui no Brasil, e outro de um de nossos amigos-clientes, Alinor Junior, sobre uma matéria d´O Globo, sobre o fechamento de uma grande loja de CDs lá no Rio de Janeiro. Aproveitamos a oportunidade pra divagar sobre isto :

Abaixo tem os links destas matérias e nosso posicionamento (e tranquilidade, hehe) sobre elas na resposta ao nosso amigo-cliente...

Divirta-se

Vincent Morrison



Sobre a matéria d´O Globo:

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/12/14/com-iminente-fechamento-da-modern-sound-rio-perde-sua-ultima-grande-loja-de-discos-923287071.asp

Obrigado pelo contato, pelo interesse e pela preocupação, apesar de não precisar se preocupar. A grande mídia tem o rabo preso com provedores que vendem música digital, que entraram em guerra com o mercado de música desde o mal explicado Napster, lembra-se? A Folha de Sâo Paulo quer matar os discos pois tem o UOL, o site Terra tem o mecanismo deles também, o Sonora, a matéria abaixo é do Globo, que tem entre os sites de venda de MP3 (e CDs ainda) Som Livre, além deles terem o rabo presíssimo com a americana onipresente Fox, ou seja, a mídia quer matar o CD, os discos em geral, pois ganharão muito (dinheiro) com isto. Estão tentando matar o rock'n'roll há décadas, agora partem pro suporte das músicas, mas não será assim tão fácil, primeiro pelo disco (seja vinil, CD, DVD...) ser o laço material entre o fã e o músico. Para fãs mesmo, não consumidores de música comercial. E são os estilos mais finos que precisam deste suporte físico que são os discos, pois lá tem a arte, as fotos, logos, informações técnicas, tudo que um fã quer saber e tudo que um consumidor de música comercial não tem interesse. Rock em geral, incluindo aí o Heavy Metal e tendências, claro, a música clásica, aliás, a música instrumental em geral, mas não só, também o jazz, entre outras, são estilos que têm fãs conscientes, colecionadores, gente que quer qualidade acima de tudo. A indústria teima em descartar o que teimamos em colecionar. A máquina burra x o homem. Somos uma loja especializada em Rock em geral, principalmente em Metal e tendências, só trabalhamos com originais e novos, nada de piratas, cópias ou usados. Temos um serviço de atendimento tendendo sempre a melhorar, o site totalmente atualizado, o que tem no site temos pra entregar, e nosso catálogo, sempre crescente, com importados e nacionais, também atualizado, quase sempre somos os primeiros a ter os produtos, e às vezes os únicos, distribuindo inclusive bandas independentes, e vendendo pro mundo todo. Somos até um selo que lança algumas destas bandas, e por isso, quase não temos nada a ver com esta matéria d´O Globo. Estas lojas de "discos", e não de música, desaparecerão mesmo, focam apenas no comércio, nós focamos na música e, principalmente, nos clientes consumidores, sempre atentos e pra lá de exigentes, nos fazendo, com isto competitivos... Em 11 de novembro deste ano de 2010 fizemos 14 anos de Die Hard, e desde a inauguração nunca tivemos uma curva descendente, apenas as normalíssimas contextualizadas na sazonalidade, e trabalhamos muito, mas muito mesmo, pra não deixar que isto mude :)

Falando em matérias, esta:

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101210/not_imp651857,0.php


mostra que o cliente que compra rock e metal e tendências não baixa MP3 (ao menos não paga pra baixar). Ou até baixa, mas funciona mais ou menos como as fitas K7 do passado ou rádios, ou seja, baixa-se, ouve-se, compra-se ou não. As MP3 funcionam tanto como divulgação que nós aqui indicamos pra todo cliente fontes de audição e até linkamos em nossos produtos, sempre oficiais, claro. A matéria do Estadão, acima, mostra que os consumidores de MPB é que compram música digital, cremos que pela consciência de retornar ao artista, mas não liga pra arte, encarte, etc... Nisto (nós, colecionadores de rock e metal e tendências) estamos um passo à frente, pois nos importamos e muito com o que vem junto com o CD. Afinal, uma música digital nem existe (sem suporte físico).

Há pesquisas, basta procurar no google ou em sites de associações de gravadoras ou artistas, que apontam o crescimento das vendas de CDs, e olha que naõ mencionam estilo musical e sim CDs simplesmente. Uma das inferências destas pesquisas é que boa parcela de quem havia parado de comprar CDs achando que a música digital o substituiria, se arrependeu, ou por ver que não ouvia as milhões de discografias guardadas no HD em casa, e nem a portabilidade (de levar nos MP3 players e celulares por aí) os convenceram. Estes, talvez os colecionadores que nem se enxergavam como, é que estariam voltando a comprar. Não temos maiores detalhes e nem pensamos sobre isto, mas concordamos com estas deduções destas matérias que divulgaram estas pesquisas, pois SENTIMOS que é isto que está acontecendo, não sabemos se POR ESTA RAZÃO, em todo caso...

Claro que este texto é uma opinião nossa, da Die Hard, não queremos ser os donos da verdade, longe disto, publicamos aqui apenas a NOSSA verdade, é como vemos o nosso negócio e como nos posicionamos neste mercado. Há uma evangelização digital, "alguém" quer nos fazer acreditar que estando fora do mundo digital estamos mortos como ser social, e isto não é verdade, claro que não. Facebook, Orkut, Twitter, etc... são mecanismos apenas, sociais, claro, mas principalmente empresariais. "Eles" pensam em grana, sempre, é o sistema de consumo fucionando, nada de mais, nós é que temos de nos virar pra tirar informação e cultura disto (no caso de nossos assunto aqui, claro, pois na vida temos de tirar muito mais do que isto deste sistema fdp que está destruindo o planeta como um vírus que destrói o hospedeiro)...

É isto, somos muito gratos a todos os interessados em nosso negócio e, por isso alardeamos: Não cremos no fim do CD (nem do vinil, DVD...) pois não cremos em música sem suporte. Nossos números mostram isto e é esta a justificativa da nossa estratégia para o futuro...

Die Hard

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Jim Morrison e o Cinema

O cinema não é a instância da pintura, nem da literatura,
nem da escultura ou do teatro, mas da antiga tradição popular
dos feiticeiros. Trata-se da manifestação contemporânea
de uma envolvente história de sombras, fascínio por
figuras que mexem, crença mágica. A sua
linhagem remonta às origens,ao tempo
dos Sacerdotes e da feitiçaria, chamamento de espectros
Quanto os homens,apenas com o auxílio precário de um espelho e do
fogo, conjuravam trevas e secretas visitas vindas de
regiões ignotas da mente. Nessas sessões,
as sombras são espíritos capazes de afastar o mal.
Jim Morrison

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

MAESTRICK: banda assina contrato com a Die Hard Records de São Paulo

A banda paulista MAESTRICK acabou de assinar contrato com um dos principais selos brasileiros ligados ao segmento Heavy Metal, a Die Hard Records. A recente parceria será firmada oficialmente com o lançamento do debut álbum do grupo, “Unpuzzle!”, no mercado fonográfico nacional.
Segundo o vocalista Fábio Caldeira: “Esse namoro é bem antigo. Desde o lançamento do nosso EP “H.U.C.” que acertamos nossos ponteiros com o Fausto e o André da Die Hard Records. Eles são dois dos caras mais honestos de nosso cenário e, por conta disso, temos plena certeza que o nosso primeiro disco sairá como sempre sonhamos. Em breve traremos mais notícias aos fãs, incluindo planos para nossa primeira viagem para o exterior! Acreditem, isso é apenas o começo...”
O EP “H.U.C.” teve seu lançamento levado a cabo pelo selo paulista Die Hard Records. A produção juntamente com a mixagem e masterização do material foram conduzidas por Gustavo Carmo (Vers’Over), e todo o conceito gráfico foi elaborado por Ricardo Chucky e Netto Cruanes.
“Unpuzzle!” tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2011 e contará com todos os elementos intrínsecos do Heavy Metal e Rock Progressivo.

Esta é a Nota à Imprensa que a assessoria da banda (e nós, claro) estamos divulgando. Esta banda preencherá uma lacuna, nós podemos não saber disto até o lançamento, mas assim que o CD for lançado, todos pensaremos assim, pois éuma banda especial, desde o conceito do álbum, qualidade técnica dos músicos, inspiração nas composições, carinho na produção, arte, logo, em tudo o que fazem... Sejam bem vindos...