Não é de hoje que nos opomos a esta administração, como também não é de hoje que apoiamos a mesma administração, e aqui não tem nenhuma falta de personalidade, e nem estamos em cima do muro.
Todos sabemos que a Galeira, no passado, era um antro, dava medo de vir aqui, tanto que até hoje tem uns desinformados que ainda acham que há algum perigo... De uns bons anos pra cá, o que temos de melhor é a administração, no exato sentido da palavra. Seguranças eficientes e educados, todos os funcionários são elogiáveis, sem exceção, desde os terceirizados da limpeza, ascensoristas, portaria, todos... Não é inseguro vir aqui e aqui não é sujo. Ponto pra administração. Também de uns anos pra cá resolveram problemas elétricos, hidráulicos, burocráticos (prefeitura, etc...), adequações para o Corpo de Bombeiros (mais segurança), etc... Ponto de novo.
Claro que são atitudes básicas, mas a maioria dos condomínios comerciais próximos, pra não dizer todos, está um caos. Básicos mas não fazem. Aqui foi feito, e ainda está sendo feito.
Por justiça estamos postando este texto, pois, apesar de sempre dizer que, sob este ponto de vista a administração funciona, o foco era sempre as iniciativas culturais, que são, mesmo, uma lástima.
Esta semana recebemos uma notificação dizendo que os tetos (de todos níveis) estarão sendo reformados, e isto é louvável, é algo que não se discute, mantém o patrimônio, e os clientes e profissionais se sentirão muito melhor. Se continuar assim talvez chegaremos ao piso, que precisa ser restaurado, e, quem sabe, no futuro, tenhamos uma estrutura (e não filosofia) de shopping, o que na realidade somos, com estacionamentos (convênios), banheiros melhor distribuídos, bancos em todos os andares, mais lixeiras, etc...
Não adianta dizer que criticamos de longe, pois será sempre assim, não temos o talento de freqüentar reuniões chatíssimas e burocráticas, onde se tem a impressão de que há sempre algo que você não sabe, e olha que até tentamos, mas realmente não dá. Temos a consciência de que estão decidindo por nós, e acatamos estas decisões, jamais criamos problemas com isto, apenas expomos nossa opinião, criticando, e isto é tão democrático quando as decisões que eles tomam por nós.
O que não permitimos, e nunca permitiremos, é que esta administração fale pela Die Hard. Não que isto já tenha sido feito ou tentado, muito pelo contrário, achamos que eles não dão a mínima pra nós, o que é até bom, mas quando há alguma iniciativa cultural da Galeria do Rock, e somos parte da Galeria do Rock, nos posicionamos imediatamente, pró ou contra. Tá certo que pró, pró mesmo, ainda não aconteceu, já contra... Não vamos entrar em detalhes aqui, os outros posts estão disponíveis ou neste blog ou então já foram divulgados em nosso zine O Grito, pois nunca deixamos de nos posicionar. Só pra se ter uma idéia, e nem comentamos sobre esta exposição ainda, houve uma exposição de fotos aqui, muito bonita por sinal, mas num lugar que se chama Galeria do Rock com fotos de Ney Matogrosso e Gilberto Gil, só pra citar dois... É demais... Parece o Rock in Rio, que nunca souberam exatamente o que era rock e, aliás, nem sabem atualmente onde é o Rio, e poderia ter assimilado as críticas feitas à época sobre estes ilustres MPBistas tirando uma lasquinha no espaço que era pra ser do rock... E por aí vai... O que achamos mesmo, e já dissemos isto aqui, é que esta administração deveria convocar um grupo de trabalho com pessoas que entendessem de rock, e olha que estamos na Galeria do Rock, não precisa nem procurar muito, por exemplo, e já o dissemos também, tem o Luiz Calanca, da Baratos Afins, que é pioneiro em quase tudo o que fazemos hoje (loja, gravadora, iniciativas, apoios, etc...), que é curador do Rock na Vitrine, na Galeria Olido aos sábados (da prefeitura), e é mestre, mas tem outros, muitos outros... Poderíamos parar de passar vergonha, é nisto que queríamos chegar, pois dá vergonha... E, a resposta é não pra quem está pensando que temos algum interesse nisto, como já dito acima, não temos este talento, adoramos nossas iniciativas particulares aqui na Die Hard mesmo, com a loja que fará 15 anos em julho próximo, com o site que é ainda o único atualizado totalmente (clicando recebe, o que tem no site temos MESMO pra entregar), com o selo Die Hard Records, com a difusão cultural como este blog, com o já citado zine O Grito, com o twitter vivíssimo e atuante, produção de shows, etc...
É isso, parabéns de coração, sem ressentimentos e sem interesses para esta administração que está trabalhando eficientemente. Votamos neste administrador sempre, somos pró, mas, por humildade, reconheça, culturalmente (rock) falando é deficiente...
Sucesso a todos...
sábado, 22 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Cinema e Música, mais uma reflexão...
"Existe esse mito de que crítico de cinema só gosta de coisa chata. Não é bem assim. Qualquer pessoa que vai cinco vezes por semana ao cinema, cinéfilo ou não, acaba desenvolvendo um certo senso de julgamento. Clichês se tornam mais e mais irritantes. Ouvir sempre as mesmas piadas, ver repetidos a esmo os mesmos efeitos digitais, conferir sempre os mesmos finais felizes, uma hora cansa. E tudo aquilo que foge dessas facilidades, que oferece um razoável nível de elaboração, não demora a ser taxado de "cansativo", "difícil". Marcelo Hessel, www.omelete.com.br, em crítica do filme "O Retorno" (Vozvrashcheniye, 2003), de Andrei Zvyagintsey.
Claro que este texto serve para todo tipo de arte, não só, mas principalmente arte. Música, então, nem se fala... Temos amor pelas bandas, então tem bandas que quando começamos a descobrir música achávamos o máximo e, com o passar do tempo, descobrimos que era uma banda pra lá de normal, limitada até, quase medíocre, mas o amor continua, os discos continuam na estante e quando conversamos com alguém, citamos a banda com a maior nostalgia... Mas bandas “parecidas” não mais nos interessarão... E aí entra o exemplo do texto do Marcelo Hessel, acima... Crescemos intelectualmente e passamos a curtir outros tipos de bandas, abrimos o leque para outros sub-estilos dentro do som que nos agrada, uns abrem este leque até se quebrar, outros abrem só uma frestinha, outros já abrem só à noite escondido de todo mundo, hehe...
Vincent Morrison
Claro que este texto serve para todo tipo de arte, não só, mas principalmente arte. Música, então, nem se fala... Temos amor pelas bandas, então tem bandas que quando começamos a descobrir música achávamos o máximo e, com o passar do tempo, descobrimos que era uma banda pra lá de normal, limitada até, quase medíocre, mas o amor continua, os discos continuam na estante e quando conversamos com alguém, citamos a banda com a maior nostalgia... Mas bandas “parecidas” não mais nos interessarão... E aí entra o exemplo do texto do Marcelo Hessel, acima... Crescemos intelectualmente e passamos a curtir outros tipos de bandas, abrimos o leque para outros sub-estilos dentro do som que nos agrada, uns abrem este leque até se quebrar, outros abrem só uma frestinha, outros já abrem só à noite escondido de todo mundo, hehe...
Vincent Morrison
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Por que o Cinema é a "Sétima Arte"?
Antes das faculdades de áudio visual existiam só os cineclubes como pólo de conhecimento da área, criados e gerenciados pelos cinéfilos, os cineclubistas. Na Itália, em 1911, o cineclubista Ricciotto Canudo lançou o Manifesto das 7 Artes, as 3 do espaço (Arquitetura, Escultura e Pintura) e as 3 do tempo (Dança, Música e Poesia), ficando o cinema,que une espaço e tempo, sendo a 7ª. Arte. Não colocou nem a ópera e nem o teatro porque o cinema reivindicava sua firmação como arte, independente do teatro e da ópera, não queria ser “teatro filmado”, então o teatro e a ópera simplesmente ficaram de fora.
Obrigado Ismail Xavier, teórico do cinema brasileiro.
Obrigado Ismail Xavier, teórico do cinema brasileiro.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
As Listas de Umberto Eco, do Jardim da Infância a Noé
Inspirado em Umberto Eco, o genial escritor italiano (entre outras especialidades), cujo último trabalho é um ensaio sobre estas listas (A Vertigem das Listas), achamos duas que consideramos legais pra começar o ano. Feliz 2011 e divirta-se:
A primeira delas é uma reflexão mesmo, e foi extraída do jornalzinho da Igreja São Judas Tadeu, ano XXXV, # 368, de jan/fev 2011, numa matéria de Robert Fulghum, chamada justamente “Reflexão”:
“Quase Tudo o que eu Precisava Saber, Aprendi no Jardim da Infância”
1) Compartilhe tudo;
2) Jogue dentro das regras;
3) Não bata nos outros;
4) Coloque as coisas de volta onde pegou;
5) Arrume a sua bagunça;
6) Não pegue as coisas dos outros;
7) Peça desculpas quando machucar alguém;
8) Lave as mãos antes de comer e reze antes de deitar;
9) Dê descarga;
10) Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11) Respeite o outro;
12) Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... e desenhe... e pinte... e cante... e dance... e brinque... e trabalhe um pouco todos os dias;
13) Tire uma soneca às tardes;
14) Quando sair, cuidado com os carros;
15) Dê a mão e fique junto;
16) Repare nas maravilhas da vida;
17) O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
E esta, de autor desconhecido:
“As 10 lições da Arca de Noé”
1) Não perca o barco;
2) Lembra-se de que estamos todos no mesmo barco;
3) Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca;
4) Mantenha-se em forma. Quando você tiver 80 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande;
5) Não dê ouvidos aos críticos, apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito;
6) Construa seu futuro em terreno alto;
7) Por segurança viaje aos pares;
8) A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os caramujos estavam a bordo com os leopardos;
9) Quando estiver estressado, flutue um tempo;
10) Lembre-se, a Arca foi construída por amadores; o Titanic por profissionais.
A primeira delas é uma reflexão mesmo, e foi extraída do jornalzinho da Igreja São Judas Tadeu, ano XXXV, # 368, de jan/fev 2011, numa matéria de Robert Fulghum, chamada justamente “Reflexão”:
“Quase Tudo o que eu Precisava Saber, Aprendi no Jardim da Infância”
1) Compartilhe tudo;
2) Jogue dentro das regras;
3) Não bata nos outros;
4) Coloque as coisas de volta onde pegou;
5) Arrume a sua bagunça;
6) Não pegue as coisas dos outros;
7) Peça desculpas quando machucar alguém;
8) Lave as mãos antes de comer e reze antes de deitar;
9) Dê descarga;
10) Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11) Respeite o outro;
12) Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... e desenhe... e pinte... e cante... e dance... e brinque... e trabalhe um pouco todos os dias;
13) Tire uma soneca às tardes;
14) Quando sair, cuidado com os carros;
15) Dê a mão e fique junto;
16) Repare nas maravilhas da vida;
17) O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
E esta, de autor desconhecido:
“As 10 lições da Arca de Noé”
1) Não perca o barco;
2) Lembra-se de que estamos todos no mesmo barco;
3) Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca;
4) Mantenha-se em forma. Quando você tiver 80 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande;
5) Não dê ouvidos aos críticos, apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito;
6) Construa seu futuro em terreno alto;
7) Por segurança viaje aos pares;
8) A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os caramujos estavam a bordo com os leopardos;
9) Quando estiver estressado, flutue um tempo;
10) Lembre-se, a Arca foi construída por amadores; o Titanic por profissionais.
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