sábado, 17 de julho de 2010

Distribuição Independente Direto no Varejo

Com a redefinição do mercado fonográfico, ainda em andamento, muitas bandas partiram não só pra produção, mas também para a distribuição independente. Em miúdos, antes a gravadora bancava tudo, estúdio, arte, prensagem, etc... De uns tempos pra cá os artistas e bandas menores começaram a se responsabilizar por todas estas etapas. Isto deu-se há algumas décadas, mas hoje é quase regra. Depois de tudo pronto a banda licenciava para algum selo, independente do porte deste, principalmente por causa da distribuição pois, a princípio, os selos ou distribuem ou terceirizam esta etapa de forma profissional.
O nosso selo Die Hard Records passou por todas estas etapas, estando na atual fase de licenciamento de bandas internacionais. Já fizemos isto no passado e retornamos em 2010, fortalecendo a nossa principal vocação, a parceria. Já registramos tanto no zine O Grito quanto em nosso blog que desde o primeiro lançamento já tendíamos à parceria, por isso chegamos neste ponto agora, com parceiros de peso, devido justamente à nossa experiência.
Há alguns tempos começamos a distribuir direto no varejo, se é que esta frase existe, produtos de bandas de todo porte. Muito provavelmente por causa da tal redefinição do mercado fonográfico. Nosso estilo (classic rock e heavy metal e tendências) tem sofrido também com a pirataria, talvez menos do que outros estilos, mas não está livre disto; também com o download legal ou não, não se sabe se é uma tendência para o futuro, afinal só o futuro dirá, mas muita gente se contenta com música digital, felizmente não a maioria; e sofremos também com a descaracterização da Galeria do Rock, motivada tanto pela pirataria como pela música digital e também, o que é pior, pela própria administração que teima em desassociar as palavras “galeria” de “rock”, tendendo muito mais pra primeira. Estátuas bregas dos ícones mais manjados do pop (“pop” e “rock” são conceitos diferentes, alguém precisa urgentemente explicar isto a eles), fotos de skatistas, “redeglobalização” do espaço (com direito a caricaturização dos “tiozinhos do rock”), etc...
Juntando tudo isso, tanto a produção como o licenciamento culminando na distribuição, estes artistas, de maior ou menor porte, partiram para o óbvio: produzem e distribuem seus próprios produtos. Com isto têm o controle total do processo em suas mãos, valendo esta regra para os maiores, ou realizam o objetivo principal de uma banda, depois de se apresentar ao vivo, que é materializar o registro desta existência num suporte material, atualmente o CD.
Nós da Die Hard, sempre atentos, fazemos esta “distribuição direta no varejo” faz muito tempo. Entre aspas pois por “distribuição” subentende-se no atacado, e “varejo” é venda direta ao consumidor final. Por que dizemos “distribuição direta no varejo”? Estas bandas produzem, prensam e, agora, vendem direto ao público através de lojas como a Die Hard. Desconhecemos outra loja que faz isto, mas nós estamos na dianteira com certeza, pra não dizer pioneiros de novo.
Entre exemplos desta iniciativa de sucesso (por parte das bandas e da Die Hard), produtos que, em sua maioria, a princípio, só à venda direto conosco e, em seguida, para outros pontos de venda: Viper – All My Life, Kiko Loureiro – Fullblast, Aquiles Priester – The Infallible Reason of My Freak Drumming – DVD, Shadowside – Dare to Dream, Edu Ardanuy – Electric Nightmare, etc... Claro que citamos os mais conhecidos, mas de bandas independentes temos uma quantidade incontável, só pesquisando no site mesmo.
Enquanto a tal redefinição do mercado fonográfico não acontece, enquanto a pirataria e a música digital ajudam a configurar este futuro, e enquanto a Galeria do Rock sofre esta surra cultural, saídas criativas como estas associações entre músicos e Empresas de boa vontade tendem a, de fato e não de intenção, definir algo, ou seja, o produto em suporte material de qualidade chegando às mãos dos clientes/fãs/consumidores finais o mais direto possível, e músicos e bandas cada vez com maior controle sobre sua música, eliminando assim intermediários agora quase desnecessários, e ainda por cima tendo como efeito colateral desejável o barateamento do produto.
Vendemos para o mundo todo, principalmente estes produtos nacionais, coisa que a distribuição tradicional não conseguia fazer.
É isso, tomara que este texto chegue, além de você, cliente e amigo da Die Hard, objetivo maior deste veículo, também a mais bandas e músicos, acenando nossa boa vontade e nossas credenciais e nossa já longa experiência neste processo, pra não ser modesto, estamos ajudando de fato à redefinir um novo modelo de distribuição de produtos de nosso estilo e mercado, caindo até no ridículo de criar novos termos, como “distribuição direto no varejo”, mas a intenção aqui não é citar termos corretos ou definidos pelos administradores de plantão, mas trabalhar pelo melhor produto, prazo e preço, portanto, também de criar novos mecanismos e, consequentemente, termos e conceitos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dia do Rock, mês do rock...

Quando dizemos algo sobre o dia do rock ou mês do rock ou o que seja, para alguns pode parecer implicância, mas não é não, é apenas uma opinião nossa mesmo.
Para nós, o dia do rock é tão estranho como o dia da mulher. Comemoramos até com alegria e prazer, mas dia da mulher é todo dia, claro que foi instituído por motivos nobres, mas nem por isso deixa de ser estranho.
Dia do Rock é todo dia. Também é uma frase estúpida, sabemos, mas é a verdade. E não é para nós que trabalhamos com isto não, nossa vida é sim dedicada, e nos consideramos muito sortudos por isto, mas mesmo antes, quando não trabalhávamos com isto, todo dia era dia de rock mesmo assim...
Acordamos e dormimos ouvindo, curtimos nas festas e reuniões, lemos sobre o tempo todo, nos vestimos de acordo com o que ouvimos, sempre que possível, claro. Falamos condizentemente de acordo, não usamos gírias de rapper por exemplo. Nossa família sabe que curtimos, nossas namoradas ou namorados também.
Se você está lendo isto sabe que está no contexto e que é de você também que estamos falando.
Portanto, fora as programações dos institutos culturais que podemos curtir nesta época, a estranheza de ouvirmos falar o tempo todo em "dia do rock", "mês do rock" ou que seja, persiste e aumenta a cada ano.
Dia disso ou dia daquilo, quando não serve para a concientização rumo ao politicamente correto, como o dia da água ou o dia internacional de combate à AIDS, geralmente são associados à política, ao oportunismo, à propaganda esperta que só visa confundir. A imprensa sem comprometimento ou caráter quer nos colocar no mesmo saco que aquelas porcarias que vemos nos noticiários todo dia. Esta associação é nefasta, é prejudicial.
Quem ouve este tipo de som que ouvimos geralmente se destaca (veja bem, não somos melhores que ninguém, apenas nos destacamos pelo som que ouvimos), por não sermos facilmente convencidos por propagandas falsas, por não seguirmos as modas seja de vestuário ou comportamento, por termos interesses culturais diversos, abrangendo todas as formas de manifestação artística, por estudarmos música ou, por exemplo, outra língua,esta é a realidade. Interesses nobres. Ao menos em nossa enorme maioria. Mas também não somos piores que ninguém, cada um na sua, e esta comemoração do dia ou mês do rock da forma com que é feita (principalmente pela grande mídia), tende a nos colocar no estigma que esta mesma mídia nos fez o favor de propagar pro povão de "como somos", ou seja, idiotas drogados, brigões, sujos, vagabundos e de vez em quando delinquentes... Não somos assim, e o perigo deste tipo de difusão é este, confusão.
Poderiam deixar-nos em paz, poderiam nos esquecer, e continuar a divulgar suas vulgaridades e aberrações, sem nos incluir, mas como isto agora nos parece impossível, e para que este texto não soe ranziza, pois sua função é apenas instigar o raciocínio, então vamos curtir os filmes programados especialmente para esta data (Cine Olido por exemplo), se possível curtir a programação da Galeria do Rock (infelizmente e geralmente brega e equivocada), ler as matérias pertinentes e de fontes confiáveis, ou mesmo assistir a programas que enxergam por outro lado, como o Metrópolis da TV Cultura por exemplo, ou seja, APROVEITEMOS, MAS CONSCIENTES...
A vida é rock!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Já aceitamos Redecard à distância, mas não ainda pela Loja Virtual

Novela Redecard.
Enquanto nosso webmaster está correndo, já com olheiras, coitado, pro nosso site aceitar novamente o Redecard, à vista ou parcelado, conseguimos uma vitória. Já conseguimos aceitar o pagamento via Redecard, à distância, digitando na maquininha... Isso porque a maquininha da VISA passou a aceitar cartões Redecard a partir de hoje.
Quando é a primeira compra, precisamos de uma autorização, disponível neste link:
http://www.diehard.com.br/lojaweb/autorizacao_cartao.html
Isto é legal e corriqueiro, chama-se "assinatura em arquivo".
Para clientes que já nos conhecem e têm confiança em nós, aliás pode confiar, somos de extrema confiança, nem precisa desta autorização, o cliente nos passa o número direto pelo telefone. Não ficamos com estes dados, passamos direto, com o cliente na linha.
Esta autorização, caso opte, ou prefeira, ou ainda, queira, pode nos ser enviada via e-mail, ou mesmo por fax, mas apenas na hora do pagamento, claro. Dizemos isto para salientar a necessidade de, antes, reservar os produtos conosco, definirmos o frete e aí sim, o pagamento.
À disposição...