terça-feira, 31 de maio de 2011

Die Hard Critica Iniciativa da Galeria do Rock de Novo

Só criticando mesmo, não nos conformamos com isso, ficamos sabendo agora pouco que circulou pelas lojas de CDs (mas não na Die Hard) um documento oficial “pedindo” CDs sem valor comercial para fazer uma árvore de natal com 5000 (cinco mil CDs)! Tudo bem, a Galeria do Rock nunca foi muito feliz nas escolhas das decorações de natal mesmo, às vezes confundindo com carnaval até, mas uma árvore com cinco mil CDs, extrapolou. Esta iniciativa é de gosto duvidoso, pra não dizer mau gosto, cafona, brega, over... Numa galeria que deve seu nome e trajetória à música comercializada aqui há décadas, cheira desrespeito. E que não nos venham dizer que é homenagem, pois não nos sentimos homenageados, e nem digam que é referência, pois há uma relação óbvia e sem graça: CDs = Galeria do Rock... dãããã... Que tal uma árvore enfeitada com camisetas, bandanas, pôsteres, assessórios, correntes, autoclaves? Não seria tão esquisito e desrespeitoso quanto? Além de antiecológico.
Bom, usando de nossa liberdade de expressão, expondo nossa opinião, nos sentimos incomodados. E tem mais um detalhe, este texto foi redigido por nós no último dia de maio, e estamos falando no natal já?
Não custa repetir que achamos a administração da galeria eficiente, e é mesmo, na limpeza, na segurança, na administração em geral, mas como é um edifício com tendências culturais, há a necessidade de uma espécie de curador, e urgente, ou uma pesquisa rápida, democrática, ao menos pra pararmos de passar vergonha com estas iniciativas. Como não vamos às chatas, burocráticas e lentas reuniões de condomínio por pura falta de tempo e paciência, então temos de aceitar as decisões lá tomadas, e as aceitamos, mas não precisamos concordar. E podemos criticar. Ou não?
Este texto foi redigido e divulgado APENAS para que você que o está lendo e talvez veja estes enfeites tente não nos associar a eles, se possível. Obrigado.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O QUE ACONTECEU COM O ICED EARTH – THE DARK SAGA

Muita gente deve ter estranhado termos lançado o CD e depois ter “deslançado”. E foi isto mesmo que aconteceu, tivemos de recolher o CD pois a capa não era aquela. Foi um erro (“herrar é umano”). Nosso artista gráfico acabou enviando num arquivo compactado o encarte como capa.
A responsabilidade total é da gravadora, no caso, nossa.
Esta capa que saiu não existe, é como se tivessem dado um zoom na arte de Todd McFarlane (sorry Todd), esta arte existe sim, como dito acima, apenas como encarte.
Já recolhemos o que conseguimos, infelizmente algumas são irrecuperáveis, muito poucas, beirando o desprezível.
Estão sendo feitos novos encartes, os CDs serão reembalados e redistribuídos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

DIE HARD 15 ANOS !!!

Este ano completamos 15 anos. A campanha está sendo preparada, este é o primeiro texto sobre o assunto. Ao invés dos blá blá blás de sempre sobre o que fizemos e tal, julgamos que o mais importante é focar o futuro. Nossos planos são vários 15 anos a mais, tanto na loja física na Galeria do Rock, onde só planejamos melhorar, em breve mais novidades, e, claro, a Loja Virtual, pioneira em vários sentidos, e por enquanto a única com todo o estoque online, ou seja, o que tem na loja física tem na virtual, os mesmíssimos produtos, e tudo o que se encontra na loja virtual TEMOS PARA ENTREGA, está em nosso estoque. Nossos princípios têm se tornado nosso lema: Conosco ninguém nunca perdeu nada e nem perderá jamais, nem tempo ou paciência.
RESPEITO E QUALDADE SEMPRE!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

OUTRA CRÔNICA SOBRE A GALERIA DO ROCK: A FESTA MISTERIOSA

A Galeria do Rock deve ser o espaço mais democrático de São Paulo, e por isso mesmo é uma maravilha trabalhar aqui, nada mais odioso que o preconceito. Vivemos alardeando aqui que somos total e absolutamente contra todo e qualquer tipo de preconceito. Aqui tem de tudo, e viva a diferença, um mundo igual seria um inferno... E, dentro desta Galeria democrática, somos um dos representantes do rock, melhor dizendo: ROCK, o estilo de musica e de vida, e é nesta condição que nos expressamos.
Melhor antes esclarecer que existem várias definições para o termo “rock”, antes era pouco conhecido, apesar de ter surgido nos anos 60 e ser, portanto, um senhor grisalho, e graças à sua atitude, e esta é a palavra, aos poucos foram (grande mídia que banaliza tudo, gente sem imaginação, aproveitadores...) se apropriando do termo e, de um estilo e sub-estilos, hoje representa, entre outras coisas, um comportamento um pouco mais rebelde, livre, diferente... E não é uma crítica, isto acontece, é assim mesmo. Um exemplo geral: Rock in Rio tem pouquíssimo ROCK, a não ser pra quem considera Gilberto Gil e Lady Gaga... E, objeto desta crônica: a Galeria do Rock, que está cada vez mais galeria e menos ROCK, basta lembrar algumas iniciativas como Michael Jackson em estátua de tamanho natural, como as bregas estátuas da Madame Tussaud, expostas aqui por semanas... Houve um boato (e pesamos bem o termo) de que a Galeria do Rock se chamaria “Galeria de Todas as Tribos” ou algo assim, o que talvez fosse um termo mais, digamos, honesto, para os dias de hoje...
No meio de tudo isso, nos localizamos: nossa especialidade é atender o amante do verdadeiro ROCK, quem gosta e pauta sua vida toda com atitudes e colecionando produtos de bandas de rock. ROCK. Aquele que tem como filhos o hard, punk, heavy, melódico, death, thrash, stoner, psicodélico, glam, southern, classic, NWOBHM, etc... Este é o ROCK ao qual pertencemos, tanto nós que redigimos quanto a você, que lê e, claro, a todos os seres humanos, TODOS, que se identificam, simpatizam, toleram, respeitam, perdoam, têm paciência, conosco, e até os que não têm nada disto, ai cabe a nós nos utilizarmos destes termos todos, civilizadamente, educadamente, respeitosamente, e tratarmos a todos como gostamos de ser tratados...
Agora a festa. Se é que houve festa, é um mistério. Num belo dia vimos o chão todo brilhando, tem até um pouco de resina que entrou na loja e não sai com nada, e uns holofotes mirados justamente pra Die Hard. Achamos legal, tiramos fotos, curtimos... No dia seguinte começaram as perguntas que não tínhamos resposta, por exemplo: Tocou um bluesman filho de um famoso aqui ontem à noite? Teve uma festa onde se comprava a ficha numa loja que ficou aberta? Fizeram performances que tinha até grafite? A Red Bull patrocinou uma festa aqui? Os elevadores funcionaram? A festa era fechada? Quem eram os convidados? Esta festa foi pra que? Era pra divulgar a Galeria ou usaram a Galeria pra divulgar o que? Tem um Instituto envolvido? E por aí vai... A nossa resposta é: Não sabemos. Simples. Não temos nenhum envolvimento. Aliás, nem sabemos se houve mesmo algo tipo uma rave, ou seja lá o que for, aqui. O certo é que no dia seguinte achamos um pedaço de madeira parecendo um calço, que está aqui conosco aguardando alguém que reclame sua posse. E o chão do segundo andar continua brilhante. Só o do segundo andar.
Não nos importamos, pois não nos incomodou em absolutamente nada, achamos que a Galeria está comportada até, e não está mais pagando micos culturais constrangedores, aqueles onde se confunde os sentidos do termo “rock”. Aliás, ouvimos dizer em algum lugar que contrataram profissionais pra fazer o perfil da Galeria no Facebook e afins, isto é louvável, e se houve uma festa, e se foi pra divulgar a Galeria, parabéns. No Whiplash tinha algo sobre este evento, enviaram uma nota à imprensa, tomara que seja fruto já destes profissionais contratados.
Claro que eles devem ter resolvido isto lá naquelas reuniões, deve estar tudo nos conformes, não é disto que se trata este texto, aliás, devemos até ter sido convocados pra ajudar a decidir, mas nós não participamos disto, nem de nada tipo agremiações, associações, ou afins, preferimos ficar ouvindo aquela música porrada dos Titãs :)
O ROCK inclui. A frase abaixo de Tom Warrior do Celtic Frost, resume um monte de coisas, apesar de exagerada:
“Não importa o quão baixo seja o nível técnico de parte da música pesada – em muitos casos é baixo mesmo – é quase impossível tocar de maneira convincente para o público se o cara não vive, respira e entende isso, se não está enraizado em seu próprio sangue. Pois a música pesada reside nos instintos primitivos – nas vísceras - ; é difícil para um cara de fora manejar isso mental e fisicamente, não interessa quanto talento ou vontade ele tenha.”
Vincent Morrison